Na apresentação da coligação eleitoral, que representa, segundo o presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto da Costa Júnior, o “culminar de um longo processo de negociação, de conversas", deverá ser indicado o nome de quem vai encabeçar o movimento nas próximas eleições gerais, marcadas para 2022.
Além de Adalberto da Costa Júnior, integram a Frente Patriótica Unida, o presidente do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes, e o coordenador geral do movimento político PRA-JA (Partido do Renascimento Angolano - Juntos por Angola) Servir Angola, Abel Chivukuvuku.
Na semana passada, após uma reunião que contou com a presença dos três dirigentes, foi endereçada "uma palavra de conforto ao MPLA [Movimento Popular de Libertação de Angola, no poder] e à sua liderança, porque mudança é um processo natural inerente a todos os fenómenos sociais".
O MPLA governa Angola desde a independência do país, em 1975.
Numa declaração política divulgada em agosto, os líderes da Frente Patriótica Unida apresentaram a fome, a saúde, a educação, o desemprego, a habitação e a criminalidade como as suas principais preocupações e defenderam a necessidade de adoção de um programa de emergência nacional “para tirar o país da crise em que se encontra”.