A eleição, que ocorreu no último dia do II Congresso Ordinário dessa formação política, teve no segundo lugar Mampinga Mbala com 24 votos (11,3 por cento).
Já Simão Makasso, presidente cessante, obteve 11 votos dos 250 delegados ao conclave.
Ao cadeirão máximo do PDP-ANA concorreram, igualmente, Costa Yowani, Zizala Pululu e Santos Liapumba.
No primeiro discurso como presidente do PDP-ANA, Abreu Capitão Bernardo afirmou que, numa primeira fase, a prioridade é trabalhar para unir o partido e prepará-lo para as eleições gerais de 2022.
O novo líder do PDP-ANA disse ter consciência que tem pela frente um trabalho árduo.
Presente no evento, o presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Manuel Fernandes, considerou o acto um momento histórico.
O líder da CASA-CE, coligação da qual o PDP-ANA faz parte, considerou o congresso do partido fundado pelo académico angolano M'fulumpinga Lando Victor, um conclave de reconciliação da família PDP-ANA.
O político adiantou que a CASA-CE sai a ganhar com a realização desta reunião magna, visto que contribui para a estabilidade política da coligação.
Além do PDP-ANA integram a CASA-CE o Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), o Partido de Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), o Partido Pacífico Angolano (PPA) e o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA).
Presidente cessante pondera impugnar Congresso
Em declarações à imprensa, no final do pleito, o presidente cessante e derrotado nas eleições de hoje, Simão Makasso, declarou que está a ponderar impugnar o Congresso, com o fundamento de não concordar com os resultados da votação, por, no seu entender, terem sido manipulados.
No evento iniciado sábado (11), os delegados, provenientes das 18 províncias do país e da diáspora, analisaram a situação interna do partido e do país.
O conclave do partido fundado a 17 de Março de 1991 também elegeu um Comité Central constituído por 150 membros.