Adalberto Costa Júnior falava à saída do primeiro encontro entre o partido e o chefe de Estado depois das eleições gerais realizadas em 24 de agosto, nas quais saiu vencedor o partido político Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder há 47 anos.
Segundo o líder da União para a Independência Total de Angola (UNITA), o país está no início de um ciclo de desafios, defendendo maior diálogo entre as instituições “independentemente de se poder pertencer a partidos distintos”.
“Estivemos cá, no primeiro encontro, no sentido de podermos entender também qual seria o posicionamento, a visão, a perspetiva de vermos realizadas aquelas que são as vontades essenciais do angolano e suas ansiedades maiores, fundamentalmente esta questão”, referiu Adalberto Costa Júnior.
O político frisou que é sempre possível "trabalhar juntos" tendo em conta o interesse nacional, "dependendo efetivamente do nível de responsabilização”.
“Angola carece de mais democracia indiscutivelmente, Angola carece de menos partidarização das suas instituições e esses são desafios que se forem alcançados – uma Angola mais democrática, uma Angola menos partidarizada – todos ganharão com isso e este é um desafio que passa fundamentalmente também da capacidade das lideranças poderem dialogar”, sublinhou.
Para Adalberto Costa Júnior, “o facto de este encontro se ter feito é um indicador de que há condição de diálogo”.
“O desafio da realização das metas que eu aqui coloquei é a prática do dia-a-dia, o futuro vai responder”, realçou.