Portugal foi usado como pretexto para lavagem de dinheiro sujo proveniente de Angola, avança o ‘Correio da Manhã’ (CM), com base nas revelações de Paulo de Morais, uma das testemunhas do caso ‘Luanda Leaks’.
O Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, considerou hoje que a investigação ‘Pandora Papers’, que acusa centenas de políticos e familiares de ocultarem ativos em empresas ‘offshore’, incluindo o próprio, vai “melhorar a transparência financeira” a nível internacional.
Nove angolanos encontram-se na lista de dezenas de politicos e conhecidas personalidades de todo o mundo com contas bancárias em “paraísos fiscais” ou com propriedades em vários países compradas através de firmas fantasmas, revelam documentos publicados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ na sigla inglesa), no domingo, 3.
O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação publicou hoje um novo trabalho no qual revela que 14 líderes mundiais no ativo esconderam fortunas de milhares de milhões de dólares para não pagarem impostos.
A nova investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação identifica três políticos portugueses com “segredos financeiros”, políticos que o semanário Expresso diz serem Manuel Pinho, Nuno Morais Sarmento e Vitalino Canas.
Gravações secretas citadas por advogados de Isabel dos Santos num processo judicial em Londres alegam que os ficheiros relativos ao caso ‘Luanda Leaks’ foram entregues pelos serviços secretos angolanos ao pirata informático Rui Pinto.
A diretora-executiva da Transparência e Integridade disse hoje que o modelo francês de devolução de bens confiscados a líderes estrangeiros não se aplica ao caso 'Luanda Leaks', propondo o reforço da cooperação judiciária entre Portugal e Angola.
Paula Oliveira, amiga e sócia de Isabel dos Santos, era a acionista única da Matter Business Solutions, a companhia offshore no Dubai que recebeu 131 milhões de dólares da Sonangol, quando esta petrolífera estatal era liderada pela filha do ex-presidente de Angola.
Mário Leite da Silva, que tem sido nos últimos 15 anos o principal gestor dos negócios de Isabel dos Santos, decidiu responder, uma por uma, às perguntas colocadas pelo Expresso e pela SIC a propósito de novas revelações do Luanda Leaks sobre uma companhia offshore no Dubai.
Investigação: Novos documentos a que o Expresso e a SIC tiveram acesso mostram o que aconteceu aos milhões de dólares que uma companhia offshore, a Ironsea/Matter, recebeu da Sonangol quando Isabel dos Santos esteve à frente da petrolífera estatal angolana