Angola recebeu uma pontuação de 38,3 pontos numa escala de 100, uma descida relativamente aos 39,4 pontos no índice do ano passado, mantendo-se no grupo dos 10 países com pior classificação.
Apesar de a tendência dos últimos 10 anos continuar positiva, Angola registou deteriorações significativas nas categorias de Desenvolvimento Humano e de Desenvolvimento Económico Sustentável e um declínio ligeiro na categoria de Segurança e Estado de Direito.
O relatório confirma que "não há correlação significativa entre o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) de um país e as pontuações em Oportunidades Econômicas Sustentáveis", dando o exemplo de Angola como um dos países com o maior PIB do continente que pontua abaixo da média africana na categoria de Desenvolvimento Económico Sustentável.
Pelo contrário, foi registado um progresso considerável foi registado na categorias de Participação e Direitos Humanos.
Relativamente ao ano passado, há sinais de debilidade nos indicadores relativos ao estado de direito, transparência e responsabilidade, segurança nacional, administração pública, ambiente de negócios, infra-estruturas, segurança social, educação e saúde.
Na sub-categoria de saúde, o relatório refere oito países com "resultados preocupantes", entre os quais Angola e São Tomé e, que "registaram uma recessão recente, com interrompendo um progresso nos últimos cinco anos.
Os indicadores de participação da sociedade civil, liberdade de expressão e reunião e direitos civis contribuíram registaram um bom desempenho relativamente à avaliação feita em 2016.
O Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação em 54 países africanos através da compilação de dados estatísticos do ano anterior.
Este ano a informação foi recolhida junto de 35 fontes oficiais e usada em 102 indicadores, dos quais 27 para a categoria de Segurança e Estado de Direito, 19 para Participação e Direitos Humanos, 30 para a categoria de Desenvolvimento Económico Sustentável e 26 para Desenvolvimento Humano.