"A tripulação tomou de imediato as acções de emergência, seguindo os procedimentos técnicos para que são profissionalmente treinados, tendo também funcionado todos os equipamentos para fornecimento de oxigénio aos passageiros. O voo regressou a Luanda e em nenhum momento esteve em risco a segurança de todos os passageiros e tripulantes", lê-se no comunicado.
Segundo a TAAG - Linhas Aéreas de Angola SA, quatro passageiros ficaram feridos por causa da despressurização, tendo dois deles sido transportados, assim que o aparelho aterrou em segurança no aeroporto internacional 04 de Fevereiro, para uma unidade hospitalar de Luanda.
"Aí receberam assistência médica, estando a TAAG a acompanhar a tempo inteiro o seu estado de recuperação", refere a companhia aérea de bandeira angolana, sem adiantar pormenores sobre os restantes feridos.
Os passageiros dos voos directamente afectados, ressalva a TAAG, estão a ser protegidos nos voos subsequentes ou para destinos alternativos, estando a companhia a envidar "todos os esforços" para "reduzir o impacto natural deste incidente".
"Estas situações, apesar de raras, acontecem na indústria dos transportes aéreos, estando já a ser tomadas todas as medidas para a resolução das causas que conduziram a este incidente", justifica a companhia angolana.
Segundo o comunicado, por orientação do presidente da Comissão Executiva da empresa, Rui Carreira, "foi aberto de imediato um processo de inquérito interno", através de uma investigação à Segurança de Voo, tendo o incidente sido já reportado ao Instituto Nacional de Aviação Civil de Angola (INACIC).
A companhia aérea angolana adianta ainda que, nos próximos dias, a operação normal da TAAG "poderá sofrer algumas alterações de reajustamento operacional".
"A TAAG tem como prioridade o melhoramento permanente na qualidade do serviço prestado e, acima de tudo, zelar por operar em segurança, seguindo as melhores práticas e procedimentos na indústria aeronáutica", argumenta a transportadora.