Em declarações à Angop, o Presidente do Sindicato dos Médicos de Angola, Adriano Manuel, disse que estão garantidos os serviços de banco de urgência, bloco operatório de urgência e de cuidados intensivos.
O Sindicato dos Médicos entregou, há quatro meses, um caderno reivindicativo constante de 15 pontos, tendo como principais pontos a acomodação dos médicos desempregados, seguro de vida dos médicos, melhoria das condições de trabalho e atribuição de subsídio de isolamento.
A melhoria da habitabilidade dos médicos, principalmente dos que trabalham nos locais mais recônditos do país, é outra exigência da classe.
Adriano Manuel disse que, no dia 16 do corrente mês, o Sindicato decretou a greve, com o início hoje e termino previsto para o dia 21, pelo facto de, no dia 14, apenas ter sido discutido o primeiro ponto do caderno, ficando os outros pendentes por carecer análise de especialistas.
Entretanto, num comunicado, o Ministério da Saúde alega ter criado uma comissão de negociação, que deveria reunir com o Sindicato no dia 8 de Novembro, mas não foi possível porque o representante da classe médica alegou indisponibilidade.
Acrescenta ter reunido com o mesmo no dia 14 deste mês, onde foi analisado o caderno reivindicativo, mostrando-se aberto para dar continuidade à negociação, por isso, sublinha, não existir razões objectivas para o início da greve hoje.