Em declarações à Angop, o artista avançou que as informações sobre o agravamento do seu estado de saúde e a incapacidade financeira são falsas, considerando um insulto e desrespeito à sua imagem.
Jacinto Tchipa lamentou o facto de o seu nome estar a ser usado, de forma abusiva, e por estar a ser visto como pedinte de rua.
O artista revelou sofrer de hipertensão e problema cardíaco, o que o obrigou, após o diagnóstico médico, em 2017, a uma cirurgia cardíaca e ao uso de um marcapasso (aparelho colocado junto ao coração para regular os batimentos cardíacos).
Após seis meses de internamento em Luanda, o músico deslocou-se à África do Sul, em Novembro de 2018, a fim de realizar tratamento.
A viagem e as consultas foram pagas pelo Ministério da Defesa, instituição onde trabalha.
Informou ter recebido apoios da Assembleia Nacional (foi deputado na antiga Assembleia do Povo durante 16 anos), da Casa Militar da Presidência da República, entre outros organismos.
Jacinto Tchipa notabilizou-se no mercado nacional durante a década de 80, em que foi vencedor, duas vezes consecutivas (1986 e 1987), do concurso "Top dos Mais Queridos", organizado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
O músico nasceu em 1958, na Caála, província do Huambo, e começou a sua carreira artística em 1973, quando gravou o primeiro disco de vinil “África”. Temas como “Maié Maié”, “Kumbi Lianda”, “Sissi Ola” e “Tchivale Tchivale” constam do repertório do artista.
Lançou três discos em vinil na década de 80, intitulados “A Cartinha do Soldado”, “Sissi Ola” e “Reconstrução Nacional”, já nos anos 90 “Os Meus Sucessos” e “África”.