O sindicato anunciou que enviará, na próxima segunda-feira, um caderno reivindicativo para exigir um salário mínimo de AKZ 180 mil para os profissionais da TPA e da Rádio Nacional de Angola (RNA).
Na visão dos associados, é nessas duas empresas mencionadas onde se registam maiores assimetrias do ponto de vista salarial, contra uma situação menos gravosa, nos casos da ANGOP e Edições Novembro.
A associação realizou, também nesta sexta-feira, uma assembleia-geral de trabalhadores das empresas públicas do sector, encontro que contou com a participação de cerca de 150 associados.
Em resposta ao aviso, a TPA informa que está a decorrer na empresa um “processo de redimensionamento e valorização do capital humano”, com o objectivo de se acabar com as diferenças salariais, valorizar os quadros e melhorar as condições sociais dos trabalhadores.
Idêntico posicionamento adoptou a RNA, cujo presidente do conselho de administração, Marcos Lopes, esclareceu que a empresa tem estado a negociar com o SJA desde há algum tempo, em vários instrumentos, entre eles o qualificador profissional.
O secretário-geral do SJA, Teixeira Cândido, anunciou várias outras exigências dos associados, entre as quais a aprovação do qualificador das empresas públicas.