Segundo Diamantino Azevedo, que falava em conferência de imprensa à margem do seminário Angola Oil&Gas, as alterações aos preços devem também ser vistas à luz do processo de liberalização do sector da distribuição de combustíveis., que está em curso
“O Governo está a estudar os mecanismos para avaliar as alterações de preços”, disse o ministro, sem avançar prazos nem valores, mas lembrando que Angola está “num processo de liberalização” do downstream, que irá estar concluído entre Junho e Julho do próximo ano, quando terminar o contrato que dá exclusividade à Sonangol.
“Em meados do próximo ano o mercado estará totalmente liberalizado e a Sonangol será apenas mais um actor na distribuição”, frisou Diamantino Azevedo.
A retirada dos subsídios aos preços dos combustíveis, que assim passam a variar de acordo com as cotações internacionais, é uma exigência do Fundo Monetário Internacional com a qual o Governo se comprometeu no âmbito do programa de financiamento ampliado assinado com a instituição no final do ano passado. No documento do programa, o Governo assume a retirada dos subsídios até Junho do próximo ano.
A conferência Angola Oil&Gas, hoje aberta pelo Presidente da República, João Lourenço, junta em Luanda, até quinta-feira que vem, cerca de 500 altos responsáveis do sector nacional e internacional do petróleo e gás.