Segundo um anúncio hoje publicado no Jornal de Angola, constam da ordem de trabalhos a apreciação e aprovação do relatório e contas, bem como dos pareceres do conselho fiscal e auditor externo relativos a 2020, informação sobre o plano de atividades para 2021 e a deliberação do relatório de balanço sobre o grau de execução do Plano de Recapitalização e Reestruturação (PRR).
O PRR, que será implementado nos próximos três anos, prevê que serão necessários 880,1 mil milhões de kwanzas (1,3 mil milhões de euros) para capitalizar o banco. Deste montante, 163,7 mil milhões são do seu maior acionista, o Ministério das Finanças, sob forma de títulos, enquanto o Instituto de Gestão de Ativos do Estado (IGAPE, com 37,3% de participação) injetou 396 mil milhões em títulos e 15 mil milhões em numerário.
O BPC prevê dispensar até junho mais de 1.300 colaboradores, atingindo um total de dois mil dispensados, de modo a impedir o fecho da instituição, que enfrenta uma crise de receitas.
O Jornal de Angola publica também hoje outras duas convocatórias para assembleias-gerais de acionistas, do Banco BAI Microfinanças (BMF), agendada para 29 de março, e do Banco Valor, de Alvaro Sobrinho, a ter lugar no dia 28 de abril.