Num comunicado, a operadora diz que, numa primeira fase, vai usar equipamento de rede da Nokia com tecnologia para oferecer serviços de voz e dados em 2G, 3G e 4G, mas com capacidade para ser atualizada no futuro para a quinta geração móvel 5G, mais moderna e rápida.
A Nokia também vai fornecer soluções de ‘data center’, de rede de transmissão por microondas e de sistema de gestão de redes.
A Africell considera que o uso de tecnologias de nuvem mais recentes vai beneficiar com maior eficiência de custos no uso infraestrutura partilhada, bem como controlo e flexibilidade que permitem oferecer produtos e serviços diferenciados.
“A nossa visão é oferecer serviços de voz e de dados superiores numa área em expansão em todo o continente. Para consegui-lo, precisamos de parceiros de confiança cujas tecnologias de rede e serviços de apoio nos forneçam a melhor plataforma para responder aos nossos próprios clientes”, disse o 'Chief Technical Officer’, Younes Chaaban.
A Africell foi a vencedora do concurso público internacional para a quarta licença universal de comunicações móveis em Angola, lançado pelo Governo angolano, com o objetivo de reformar o setor e de contribuir para o maior desenvolvimento da sua economia.
A operadora prometeu uma rede móvel de alta velocidade e centrada em dados e telemóveis ‘smartphone' sofisticados a preços acessíveis, à semelhança do que faz no Uganda, Serra Leoa, Gâmbia e República Democrática do Congo, onde tem uma base estimada de 12 milhões de clientes.
O grupo, de capital norte-americano, mas gerido a partir de Londres, prometeu investir "várias centenas de milhões de dólares" em infraestruturas e serviços e começar a operar ainda em 2021, estimando que nos próximos cinco anos sejam criados 6.500 postos de trabalho em Angola.