O primeiro contacto do SEF com a rede deu-se em março de 2020. O angolano António Casal, de 36 anos, um dos arguidos, foi preso no aeroporto de Lisboa quando tentava viajar para Cabo Verde com um menor, seu compatriota. Ambos tinham passaportes falsos, o que levou o SEF a desencadear uma investigação que localizou os também angolanos António Simão, de 32 anos, e Garcia Neto, de 46. Ambos arranjavam, a partir de Portugal, documentação falsa de residentes no espaço Schengen para vender às vítimas de tráfico.
Entre 2018 e 2020, quando o SEF desmantelou a rede, o grupo extorquiu dinheiro a pelo menos 20 angolanos. Por isso, o tribunal condenou António Simão e Garcia Neto a 5 anos e 8 meses e 4 anos e 3 meses de cadeia, com pena efetiva, e António Casal a um ano e 4 meses de prisão, com pena suspensa. CM