A informação foi transmitida hoje pelo sub-procurador da República junto da província do Cuanza Sul, Joaquim Macedo da Fonseca, que, citado pela imprensa local, garantiu que já decorre um inquérito em coordenação com o Serviço Investigação Criminal (SIC).
"Abrimos um processo de inquérito, juntamente com o SIC e estamos a trabalhar no processo. Tão logo termine, veremos se será convertido em processo-crime ou não. Até lá, estamos a trabalhar e o inquérito decorre", disse o magistrado.
Segundo a imprensa local, as denúncias surgiram, em maio, nas redes socais, e davam conta que uma empresa, alegadamente ligada à filha do governador da província, teria recebido, em 2014, mais de 50 milhões de kwanzas do Estado para prestação de serviços.
"Serviços que se consubstanciavam no fornecimento de material à direção provincial de Educação do Cuanza Sul que, no entanto, não foram prestados", indicou.
Joaquim Macedo da Fonseca manifestou-se ainda preocupado com os crimes contras as pessoas, os homicídios, violações, ofensas corporais também sob acompanhamento da PGR do Cuanza Sul.