Segundo um comunicado do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, no dia 18 de Julho teve início a "Operação Reforço", que visa sobretudo a diminuição dos índices de criminalidade, a desactivação de locais ilegais de vendas, a fiscalização da condução sob efeito de álcool e o combate à imigração ilegal.
No período em referência foram detidos cidadãos provenientes da Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Burkina Faso, Gâmbia, Sudão, Vietname e China, que se encontravam em situação migratória irregular.
Nessa operação, a polícia deteve até à presente data 837 suspeitos do cometimento de diversos crimes e infracções, como a venda em locais proibidos e a condução sob efeito de álcool.
O documento avança que foram apreendidos diversos meios, destacando-se 171 placas electrónicas de viaturas, bem como foi desactivada uma residência que se dedicava ao comércio clandestino de água.
A nota ressalta também a detenção de 125 vendedores por crime de desobediência e resistência, tendo sido julgados e condenados a penas entre os dez dias e seis meses, convertidas em multa.
A polícia apreendeu igualmente 47 armas de fogo, 118 viaturas, 213 motociclos, 400 quilogramas de liamba e cerca de 400 litros de combustíveis.
"Houve também a detenção em flagrante delito, sendo dois por homicídios, 29 por homicídio frustrado, oito por violação sexual, 58 por ofensas corporais, uma por tentativa de rapto, quatro por tentativa de violação sexual e 804 por furto de cabos eléctricos", refere a nota.
Durante o período em referência foi desmantelado um grupo de crime organizado, que se dedicava à atribuição fraudulenta do mesmo passaporte com visto de trabalho a vários imigrantes de nacionalidade vietnamita.