A moeda nacional de Angola, o kwanza, ganhou 23% à moeda norte-americana este ano, com um dólar a valer 554,9 kwanzas a 1 de janeiro e a melhorar para 449,8 no final de março.
O MPLA, partido no poder em Angola, apelou hoje “ao envolvimento abnegado” de todos os cidadãos no processo de reforço da cidadania e construção de uma sociedade cava vez mais desenvolvida, democrática e inclusiva.
O ativista angolano Rafael Marques considera que a captura do Estado impediu que Angola desenvolvesse o fator humano após a conquista da paz, lamentando que prevaleça uma "mentalidade de saque".
O político angolano Abel Chivukuvuku regozijou-se hoje em Luanda, pelo fim do conflito armado em Angola, há 20 anos, “uma das grandes conquistas do povo angolano”, que é preciso ser acarinhado por todos os cidadãos.
O ativista luso-angolano Luaty Beirão considera que 20 anos depois do calar das armas em Angola falta ainda alcançar a paz social e critica o uso da paz como "arma de arremesso" pelo partido do poder (MPLA) que constantemente recorda "que ela é frágil"
Vinte anos depois de Angola alcançar a paz, o analista e advogado Jaime Nogueira Pinto, realça que o mais importante é que esta "não seja perturbada por qualquer contestação ou mal-entendido pós-eleitoral", num ano de eleições no país.
O Presidente angolano desloca-se hoje à província do Cunene, para dois dias de trabalho, período em que vai inaugurar um sistema de abastecimento de água para o combate à seca naquela região do sul do país.
O analista Jaime Nogueira Pinto considerou hoje, 20 anos após os acordos de paz em Angola, ter havido "muio tempo perdido" naquele país, que podia ter aproveitado "bem melhor" a alta do petróleo até 2014 em benefício da sua economia.
O ativista angolano Sedrick de Carvalho considera que em 20 anos de paz em Angola "pouca coisa mudou" a nível das liberdades civis e políticas, tendo-se registado até "um retrocesso" na liberdade de expressão.
O Sindicato Nacional dos Médicos (Sinmea) angolano reiterou a manutenção da greve, que decorre desde 21 de março passado, e várias manifestações para os próximos tempos, a primeira programada para sábado.
Três organizações não-governamentais (ONG) angolanas denunciaram hoje, numa declaração pública, as “execuções sumárias” na via pública e em esquadras policiais perpetradas por agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC)”.
O presidente da UNITA, oposição em Angola, considerou hoje “positivo” o encontro que manteve com o Presidente angolano, João Lourenço, defendendo que o diálogo político-institucional “deve ser permanente”, sobretudo “quando se fala em alternância que ainda traz apreensões”.