O Presidente angolano anunciou esta sexta-feira que o seu país vai condecorar personalidades portuguesas nos 50 anos da independência, que se assinalam este ano, afirmando que a amizade entre os dois países é boa, mas precisa de ser alimentada.
O músico Bonga, que receberá este ano uma condecoração oficial, considera que Angola devia “recuar para melhor avançar” e, nesse caminho, não contar “com os mesmos”, mas “com outros que tenham têmpera” e que recuperem “o angolano de ontem”.
O diretor executivo do Banco Mundial defendeu hoje que o corredor do Lobito deve ser um ecossistema económico à volta da linha de ferro entre o Lobito e a fronteira com a República Democrática do Congo (RDCongo).
O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou hoje perante o Presidente de Angola, João Lourenço, a comunidade angolana em Portugal e afirmou que “os governantes passam, as leis passam, mas os povos ficam”.
O Movimento Cívico Mudei anunciou hoje a necessidade de os angolanos explorarem formas alternativas de “participação democrática e de pressão”, face ao silêncio do parlamento às iniciativas legislativas dos cidadãos, apelando a “protestos simbólicos espontâneos e manifestações pacíficas”.
Angola exportou 83,6 milhões de barris de petróleo bruto no segundo trimestre de 2025 e encaixou 5,6 mil milhões de dólares, uma redução de 13,6 por cento quanto ao trimestre homólogo, anunciaram as autoridades.
Pelo menos 52 em cada mil menores de 5 anos morrem em média por ano devido a doenças em Angola, avançou hoje, em Maputo, a presidente do Comité Técnico de Aconselhamento para a Vacinação angolano.
Presidente de Angola, que visita Portugal esta semana, admite que a acção do Governo português pode pôr em causa o futuro da CPLP. “Vamos trabalhar todos em conjunto” para o evitar.
Antes da visita oficial a Portugal, marcada para breve, num ano simbólico em que Angola assinala 50 anos de independência, João Lourenço abordou aspetos da relação entre os dois Estados numa entrevista exclusiva à CNN Portugal.
No quadro dos festejos dos 50 anos de independência nacional, o Presidente da República, João Lourenço, concedeu uma entrevista ao canal português CNN, exibida ontem, em que abordou a conjuntura internacional, os conflitos em África, a relação Angola – Portugal e com os demais países, sem deixar de passar em revista a questão das autarquias locais, assim como a sucessão presidencial, que, por força da Constituição da República, está obrigado a já não concorrer à sua própria sucessão, terminando assim o seu segundo e último mandato em 2027.
O ministro de Estado para a Coordenação Económica angolano destacou hoje o crescimento de 4,4% da economia de Angola, em 2024, com contributos crescentes de setores não petrolíferos, admitindo que há ainda desafios “exigentes” na diversificação da economia.
O Governo angolano considerou hoje que a conectividade aérea intra-africana permanece limitada, “com rotas diretas escassas e elevados custos operacionais”, que afetam o fluxo de turistas e promoção de empregos, defendendo políticas integradas para a sua liberalização.