Nesta sexta-feira, o capitão do exército de Burkina Faso, Ibrahim Traore, depôs o líder militar Paul-Henri Damiba, dissolvendo o governo. Este é o segundo golpe no país da África Ocidental em oito meses.
O ativista Rafael Marques pede "uma terceira via" para Angola que congregue vários quadrantes da sociedade civil para despartidarizar o Estado e reforçar as instituições, condições essenciais ao desenvolvimento do país.
A consultora Eurasia considerou hoje que o resultado das eleições em Angola representa a maior derrota do MPLA nos últimos 50 anos, e que o Presidente vai aproveitar as reformas políticas para afastar alguns dos seus críticos internos.
Mais de dois anos após ter anunciado a intenção de romper a parceria com a Unitel e Kento, de Isabel dos Santos, a Sonaecom concretizou agora o "divórcio", passando a Sonae a deter diretamente mais de 36% da Nos.
O Presidente da República, João Lourenço, dirige uma mensagem à Nação, a 15 de Outubro deste ano, por ocasião da reunião solene de abertura da V Legislatura da Assembleia Nacional (AN).
O ex-primeiro ministro angolano Marcolino Moco considera que a “revolta” contra o regime angolano “anda na cara de muita gente” e se os homens “sensatos” do MPLA não pararem com o “golpe de Estado” não conseguirão travar a “população revoltada”.
O ex-conselheiro do Presidente angolano Fernando Pacheco desvalorizou hoje o risco de um "banho de sangue" após as eleições, invocados pela oposição para não fazer ações de rua, mas criticou a presença de militares na rua.
A taxa de inflação em Angola atingiu em agosto 19,7% contra os 30% do período homólogo de 202, enquanto o rácio da dívida pública baixou para 66%, no primeiro trimestre de 2022, anunciou hoje o Governo angolano.
O MPLA repudia manifestações discursivas que contrariam a ação imediata do executivo angolano e ações que visam alterar o sentimento expresso pelos angolanos nas eleições e diz que jamais se alinhará com partidos que não respeitam a Constituição.
O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) afirmou hoje que nunca falou em fraude a propósito das eleições, mas sim de desvio às leis, e acusou os tribunais angolanos de fugirem à justiça.
Deputados do Movimento Popular de Libertação de Angola (no poder) disseram hoje que “não têm receios” das autarquias, cujo parlamento tem pendente uma lei do pacote legislativo autárquico, e admitem que a nova legislatura será “desafiante e com fortes debates”.
O líder parlamentar da UNITA, Liberty Chiyaka, disse hoje que o "maior desafio" do seu partido para esta legislatura "é trabalhar para despartidarizar as instituições do Estado" angolano, em diálogo com o partido no poder.