O ex-conselheiro do Presidente angolano Fernando Pacheco desvalorizou hoje o risco de um "banho de sangue" após as eleições, invocados pela oposição para não fazer ações de rua, mas criticou a presença de militares na rua.
A taxa de inflação em Angola atingiu em agosto 19,7% contra os 30% do período homólogo de 202, enquanto o rácio da dívida pública baixou para 66%, no primeiro trimestre de 2022, anunciou hoje o Governo angolano.
O MPLA repudia manifestações discursivas que contrariam a ação imediata do executivo angolano e ações que visam alterar o sentimento expresso pelos angolanos nas eleições e diz que jamais se alinhará com partidos que não respeitam a Constituição.
O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) afirmou hoje que nunca falou em fraude a propósito das eleições, mas sim de desvio às leis, e acusou os tribunais angolanos de fugirem à justiça.
Deputados do Movimento Popular de Libertação de Angola (no poder) disseram hoje que “não têm receios” das autarquias, cujo parlamento tem pendente uma lei do pacote legislativo autárquico, e admitem que a nova legislatura será “desafiante e com fortes debates”.
O líder parlamentar da UNITA, Liberty Chiyaka, disse hoje que o "maior desafio" do seu partido para esta legislatura "é trabalhar para despartidarizar as instituições do Estado" angolano, em diálogo com o partido no poder.
O ministro angolano do Interior, Eugénio Laborinho garantiu hoje que os vários efetivos das forças da ordem e segurança angolanos não vão ser retirados das ruas num curto espaço de tempo, devido à presença dos 27 Chefes de Estado e de Governo, que estão em Luanda.
O líder do MPLA ou chefe de Estado angolano, João Lourenço, prometeu hoje “ser o Presidente de todos os angolanos” e promover o desenvolvimento económico e o bem-estar da população, ao discursar na cerimónia da sua posse.
Partidos políticos na oposição angolana desvalorizaram hoje a ausência da UNITA na cerimónia de investidura de João Lourenço e não acreditam que o Presidente angolano, reeleito nas eleições de 24 de agosto, resolva os problemas básicos do país.
O ministro angolano do Transportes, Ricardo de Abreu, prometeu hoje à Lusa em Luanda, que a TAAG (Linhas Aéreas Angolanas) não vai despedir funcionários mas reforçou que vai manter-se o processo de restruturação da companhia.
O Presidente angolano prometeu hoje promover a melhoria dos salários e das condições de aquartelamento dos militares “logo nos primeiros dias” do seu Governo, uma vez que a defesa da soberania e da ordem pública “é sagrada” para Angola.
O ministro de Estado e chefe da Casa Militar, general Francisco Furtado, disse hoje que o exército nas ruas serve para proteger o povo e acusou a oposição de ter apostado numa estratégia de subversão para derrubar o governo.