A CNE angolana pediu hoje ao Tribunal Constitucional (TC) para indeferir os recursos contenciosos da UNITA, Bloco Democrático (BD) e da coligação CASA-CE, "por falta de provas e sustentação legal", e que valide os resultados definitivos das eleições.
Ativistas angolanos apelaram hoje à recontagem dos votos e à não validação dos resultados das eleições de 24 de agosto pelo Tribunal Constitucional, anunciando manifestações “ininterruptas” caso não seja atendidas as suas reivindicações.
O líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) começou hoje a publicar online cópias das atas assinadas das assembleias de voto, num momento em que o partido reivindica a vitória, contrariando a Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Pelo menos um milhão de alunos angolanos, do ensino pré-escolar ao secundário, vão frequentar o ano letivo 2022-2023, cujas aulas arrancam na terça-feira nas 18 províncias angolanas, um processo que deve contar com mais de 200 mil professores.
A UNITA anunciou hoje que o Tribunal Constitucional (TC) de Angola vai apreciar o seu pedido para que seja declarada a ineficácia da ata dos resultados eleitorais definitivos aprovada em 28 de agosto.
A UNITA, oposição angolana, acusa militantes do MPLA, no poder, de terem vandalizado hoje a sua sede municipal do Bocoio, província de Benguela, onde terão queimado viaturas e motorizadas, e roubado computadores, incidente que resultou em 10 feridos.
Dois partidos da oposição, UNITA e CASA-CE, apresentaram recursos relativos ao processo eleitoral junto do Tribunal Constitucional (TC), nenhuma delas relativo à anulação de eleições, informou hoje a instituição.
O ex-comandante da Unidade de Guarda Presidencial (UGP) no Cuando-Cubango, coronel Manuel Correia, disse hoje em tribunal que “entregou várias vezes” ao major Pedro Lussati “malas de dinheiro” com cerca de 25 milhões de kwanzas (57 mil euros).
O movimento cívico Mudei divulgou hoje a sua contagem paralela dos resultados das eleições angolanas que aponta para um empate técnico entre o partido do poder, MPLA, e o maior partido da oposição, UNITA, ambos com 48% de votação.
O líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) assumiu vitória nas eleições angolanas pela primeira vez, através da sua conta do Twitter, prometendo defender a “soberania do povo e o seu voto”.
O advogado oficioso nomeado pelo juiz do caso Lussati para defender alguns dos 48 arguidos desistiu da defesa por não ter conseguido chegar a um entendimento com os seus constituintes.
A organização não governamental (ONG) OMUNGA denunciou hoje o uso de violência e detenções de jovens e ativistas pela polícia angolana, em contexto pós-eleitoral, solicitando uma investigação ao Ministério Público.