O ministro das Relações Exteriores de Angola viaja quarta-feira de manhã para Barcelona para acompanhar o estado de saúde do ex-presidente José Eduardo dos Santos, cuja situação de saúde se deteriorou nas últimas horas, disse fonte oficial à Lusa.
A filha do antigo presidente angolano, Tchizé dos Santos, afirmou hoje que “não vai permitir que desliguem as máquinas” a José Eduardo dos Santos e acusou o atual chefe do executivo, João Lourenço, de estar a fazer uma gestão política do caso.
O primeiro dia do julgamento do caso Lussati, que envolve militares ligados à Presidência angolana, foi hoje dedicado a questões prévias e matérias processuais, tendo sido invocadas ilegalidades nas detenções e pedidas audições com ministros e ex-governantes angolanos.
Os médicos que estão acompanhar o estado de saúde de José Eduardo dos Santos na clínica Tekon, em Barcelona, tiraram esta quarta-feira o antigo presidente de Angola do coma induzido em que se encontrava.
O Governo angolano lançou hoje a primeira pedra para a construção de uma fábrica de fertilizantes no Soyo, província do Zaire, no valor de 1,9 milhões de dólares (1,7 milhões de euros), que deverá entrar em funcionamento em 2026.
O julgamento de Pedro Lussati, principal arguido de um esquema fraudulento envolvendo militares da Casa de Segurança do Presidente angolano, tem hoje início num megaprocesso da justiça angolana, com 49 réus e 200 testemunhas.
O vice-procurador-geral da República (PGR) angolano, Mota Liz, disse hoje que denúncias de alegados desvios de fundos públicos por parte da presidente do Tribunal de Contas angolano “é matéria específica da PGR” e não entrou em detalhes.
A transportadora aérea estatal angolana TAAG anunciou hoje em comunicado o início da ligação Luanda-Madrid com escala para várias cidades europeias, incluindo o Porto, norte de Portugal.
O major Pedro Lussati, principal arguido de um esquema fraudulento envolvendo militares da Casa de Segurança do Presidente angolano, transferia alegadamente dinheiro para Portugal através de empresas do grupo Irmãos Chaves, segundo a acusação do Ministério Público.
Depois de o presidente angolano ter pedido à comunidade internacional um cessar-fogo incondicional, Marcelo referiu que Lourenço “tornou claro que entende que é possível haver um fim mais rápido” para a guerra “do que aquela perspetiva considerada por nós mais realista”
A petrolífera italiana Eni e o Ministério da Saúde angolano assinaram hoje um memorando de entendimento para a formação de até 100 profissionais de cardiocirurgia, para beneficiar perto de 250 pacientes ao ano e reforçar serviços de hospital especializado.
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, e o diretor-geral da Eni, Adriano Mongini, foram os subscritores do memorando de entendimento, cuja cerimónia decorreu no Complexo Hospitalar de Doenças Cardiopulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, em Luanda.
O memorando vai permitir a formação de até 100 profissionais de cardiocirurgia para beneficiar um número estimado de 250 pacientes por ano e reforçar os serviços cardiovasculares do complexo hospitalar.
“Ao abrigo do memorando, a Eni reforçará os serviços cardiovasculares do complexo Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, reforçando a capacidade de cirurgia cardiovascular através da criação de um programa de formação para criar um serviço de cirurgia cardíaca sustentável”, lê-se num comunicado.
A petrolífera apoiará também o serviço cardiovascular do hospital através da prestação de intervenções cardiocirúrgicas e prestará apoio técnico à gestão do hospital, concentrando-se na administração hospitalar, gestão de recursos humanos e engenharia médica.
A Eni, presente em Angola desde 1980, além de projetos comunitários de saúde tem também outros projetos sociais centrados no acesso à energia, água e agricultura, através de uma abordagem integrada e contínua.
Atualmente a Eni é operadora dos Blocos 15/06 Cabinda Norte, Cabinda Centro, 1/14, 28 e em breve NGC. Além disso, a Eni tem uma participação nos blocos não operados 0 (Cabinda), 3/05, 3/05A, 14, 14 K/A-IMI, 15 e em Angola LNG.
Advogado de major Pedro Lussati, principal arguido num caso com mais 48 réus acusados de corrupção, queixa-se de irregularidades.