Organizações não-governamentais angolanas consideram que a primeira semana de campanha eleitoral em Angola defraudou as expectativas criadas nos cidadãos eleitores e apontam acusações mútuas, o uso da linguagem de ódio, o recurso ao passado de guerra e a falta de ética política como sendo a tónica dos discursos dos dirigentes dos partidos MPLA e UNITA.
O líder do MPLA, partido no poder em Angola e candidato às eleições disse hoje, em Luanda, que está atento aos problemas da juventude, a maioria da população angolana e que vai “determinar o curso” da disputa eleitoral.
A Polícia angolana desmantelou uma rede internacional de falsificadores de moedas, que a partir da Nigéria enviava para Angola, notas falsas de dólares para entrarem no mercado nacional, informaram hoje as autoridades policiais.
A UNITA, maior partido da oposição, denunciou hoje atos de intimidação em todo país, que impediram a realização da marcha nacional para “defesa da legalidade e igualdade de tratamento” dos partidos concorrentes às eleições gerais de 24 de agosto.
Quer ser um Presidente com menos poder e menos partido. Se vencer as eleições, o líder da UNITA vai sanar conflito com família de José Eduardo dos Santos, alvo de "postura vingativa" de João Lourenço.
O Presidente da República de Angola, João Lourenço, lamentou hoje a morte do general Jorge Manuel dos Santos “Sukissa”, que descreveu como “militar dedicado” e comprometido com a defesa da independência e soberania do país.
Em 2019, a petrolífera redigiu um acordo para resolver o conflito com a Exem à volta da posição na Galp. O documento é referido por Mário Leite da Silva, antigo braço-direito de Isabel dos Santos, numa carta enviada à PGR de Angola.
Membros da sociedade civil angolana anunciaram hoje, em Luanda, que vão impugnar as eleições gerais de Angola, marcadas para 24 de agosto, apontando “inúmeras irregularidades na preparação do processo eleitoral”.
A UNITA acusou hoje o Governo Provincial de Luanda (GPL) de usar “subterfúgios” para rejeitar uma marcha da oposição para reivindicar “igualdade de tratamento no processo eleitoral” em Angola, e prometeu reagendar caso se mantenham "as ilegalidades".
O governo provincial de Luanda rejeitou a realização de uma marcha dos partidos políticos da oposição que queriam reivindicar “igualdade de tratamento no processo eleitoral” angolano, prevista para sábado, por “comprometer a segurança e ordem pública”.
A cooperação da União Europeia com Angola entre 2008 e 2020 teve metas “irrealistas” e impacto limitado nas instituições angolanas sobretudo nos primeiros dez anos, por falta de empenho do Governo, que limitou atividades que não aprovava, segundo um relatório.
O especialista em observação eleitoral angolano Augusto Santana considerou esta quinta-feira que a presença de falecidos nos cadernos eleitorais "não é propositada", mas decorre de falhas no sistema, acreditando que o problema ainda pode ser minimizado.