O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, vai deslocar-se a Luanda para a cerimónia em que João Lourenço tomará posse para um segundo mandato como Presidente de Angola, marcada para quinta-feira, 15 de setembro.
A UNITA disse hoje que pondera tomar posse no parlamento angolano, considerando que a sua posição definitiva terá em vista a salvaguarda da paz e a consolidação da democracia, enquanto outros partidos na oposição se manifestam divididos.
O presidente da UNITA sublinhou hoje que pediu uma inspeção judicial às atas em posse da Comissão Nacional Eleitoral e dos partidos políticos e questionou os motivos que levaram a CNE e o Tribunal Constitucional a rejeitarem comparar as atas
O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa e primeiro-ministro português, António Costa felicitaram hoje a reeleição de João Lourenço como Presidente de Angola e saudaram o líder da UNITA (oposição) "pelos resultados obtidos".
O porta-voz da UNITA acusou hoje o Tribunal Constitucional (TC) de “denegação de justiça” e de fazer política ao declarar no acórdão que foram apresentadas atas falsas, desafiando a instância a avançar com um procedimento criminal
O Movimento Cívico Mudei considerou hoje que o Tribunal Constitucional (TC) angolano “não decidiu a favor da procura da verdade” eleitoral e não produziu um acórdão que diminuísse a suspeição sobre o processo eleitoral, que “não foi livre nem transparente”.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, felicitou hoje o Presidente angolano, João Lourenço, pela reeleição, comprometendo-se a reforçar a “relação vital” entre os dois países.
A Polícia Nacional de Angola avisou hoje que só serão permitidas manifestações pacificas e sem armas, sublinhando que esse é um direito constitucional, mas avisou que tomará medidas se houver violência, incluindo vidros partidos ou queima de pneus.
O secretário para a Informação e Propaganda do MPLA (no poder) pediu hoje às autoridades judiciais angolanas que responsabilizem criminalmente a UNITA (oposição), por apresentar “documentos falsificados” nas suas alegações de contencioso eleitoral junto do Tribunal Constitucional (TC).
O secretário provincial da UNITA em Luanda, Nelito Ekuikui, acusou o partido no poder em Angola, MPLA, de estar a divulgar uma lista de “alvos a abater” e desafiou o regime a “matar mesmo” em vez de fazer ameaças.
O Observatório para Coesão Social e Justiça (OCSJ) angolano criticou hoje o “clima de tensão” e a “movimentação de tropas e meios militares desproporcionais” em centros urbanos, considerando que o povo “quer apenas a contagem justa dos votos”.
O Tribunal Constitucional negou provimento ao recurso interposto pela UNITA, maior partido da oposição angolana, realçando que os elementos de prova apresentados “não permitem colocar em causa os resultados globais” das eleições anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE).