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Autarquias: Isaías Samakuva rejeita lições de Moçambique

Post by: 11 Junho, 2018

A implementação das autarquias é a única via de promoção do desenvolvimento equilibrado dos municípios, pelo que Angola deve descartar o exemplo de Moçambique, que optou pelo “gradualismo” e 25 anos depois não conheceu avanços, considerou, sábado, no município da Jamba, na Huíla, o presidente da UNITA.

Isaías Samakuva, que fez esta apreciação durante um encontro com quadros do partido na Huíla, reagia assim ao posicionamento do antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, que de-fendeu o “gradualismo” territorial nas eleições autárquicas em Angola, durante um seminário promovido em Luanda pela Universidade Católica de Angola.

Segundo Isaías Samakuva, o gradualismo deve ser aplicado, tendo em conta o espírito da Constituição da República, que, na sua óptica, estabelece a realização das eleições autárquicas em todos os mu-nicípios do país.

“Devemos evitar o ‘gradualismo’ que está a ser adoptado pelos nossos adversários. As autarquias devem ser realizadas conforme consagra a Constituição”, defendeu Isaías Samakuva.

O líder da oposição quer que as autarquias sejam implementadas ao mesmo tempo em todos os municípios, admitindo, contudo, que em alguns municípios a transferência das competências do órgão central para o local seja feito de forma gradual (gradualismo funcional).O Namibe foi a segunda etapa de um périplo que o presidente da UNITA efectuou à região Sul do país (Huíla, Namibe e Cunene), onde esclareceu aos militantes, amigos e simpatizantes o posicionamento do partido sobre a implementação das autarquias, prevista para 2020.

Last modified on Segunda, 23 Julho 2018 16:27

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