A afirmação surge como reacção à notícia publicada na edição de hoje do Jornal de Angola, sob o título "General 'Kopelipa' entrega bens", segundo a qual o general Kopelipa teria entregue a gestão dos terminais portuários ao Estado, no quadro da recuperação de activos da PGR, fonte próxima disse que o general actuou apenas como representante legal do accionista da Soportos, José Mário Cordeiro dos Santos, seu familiar, que se encontra ausente do país por motivo de saúde.
De acordo com a fonte, as posições que a Soportos entregou ao Ministério dos Transportes decorreram de negociações entre as partes. Conhecedora do processo, a fonte refere que a Soportos decidiu entregar o terminal mineiro do Porto do Lobito por concluir não se tratar de um negócio viável a médio prazo, com um retorno de investimento que não compensava. />Já em relação ao terminal do Porto de Luanda, a entrega deveu-se a um entendimento com a administração portuária e o Ministério dos Transportes, sobre a cessação do contrato de exploração que estava em vigor e que passa pelo pagamento de uma indemnização à Soportos que ainda está a ser avaliada.
Na mesma senda, esta empresa vendeu a sua quota-parte (90 por cento) na sociedade que mantinha com o grupo GEMA na exploração do terminal de segunda linha do Porto de Luanda.
A fonte acrescentou que, em momento algum, a cessação da exploração dos terminais portuários teve a ver com quaisquer eventuais processos sob investigação ou em instrução levados a cabos pela PGR e que o general Kopelipa actuou apenas como mero procurador do accionista da Soportos e nunca como proprietário ou representante da sua esposa.