Eu acredito que o crime praticado nos bairros por grupos de marginais que hoje curiosamente até já disputam entre si o controle do tráfico de droga em vários pontos da cidade de Luanda exemplo concreto na zona entre a antiga Ana Ngola e o Hotel D. João II aos olhos de um corpo policial corrupto que tudo vê e nada faz porque se diz que a fornecedora é filha de um mandão, está muito longe de ser comparado com o praticado por políticos governantes ligados ao partido no poder.
Os assaltos aos cofres públicos, os abusos dos nossos dinheiros e o dinheiro distribuído aos filhos do presidente da república e gente muito próxima a ele, lavagem de capital e corrupção institucionalizada por JES em Angola, são actos mais lesivos a sociedade e aos angolanos de bem, do que propriamente aqueles roubos feitos nos bairros que a polícia raramente não mata os ladrões por ordens superiores.
Precisamos não esquecer que maior parte destes marginais que fazem assaltos nos bairros são jovens vítimas do próprio sistema criminoso implantado no país por JES/MPLA.
São miúdos e jovens excluídos sociais, destituídos de quase tudo e todos eles apesar de estarem à margem da vida social, ainda assim muitos deles acabam utilizados por governantes para lavagem de capital em vários esquemas como prostituição, venda de droga e outros que nem passa pela cabeça do cidadão mais pacato deste país.
Há grupos de governantes tão corruptos e metidos em vários negócios dúbios desde á anos e seus esquemas hoje até mesmo já atingiram os níveis dos praticados por cartéis mais criminosos que a história da máfia conhece.
Mas como no país as instituições de justiça são uma autentica farsa e os esquemas raramente não estão conotados e ligados uns com os outros engordando vários bolsos ao mesmo tempo tudo rola como se nada fosse ou com a aparência de legal.
E este é para mim, o verdadeiro e o único crime em Angola que podemos considerar de organizado pela máfia angolana no poleiro, em nome da política e todos eles enfiados debaixo das pernas de uma organização criminosa chamada MPLA.
