Waldemar Bastos lamentou ainda o facto da lei angolana não permitir o direito de voto aos angolanos que se encontram a viver fora do país. Afirmando que é "um filme que não tem sentido”, o artista volta a criticar a ação do regime de José Eduardo dos Santos, afirmando que esta lei é uma forma de "cortar a liberdade dos angolanos - porque os angolanos que estão espalhados pelo mundo também são angolanos e não há ninguém, nem por decreto, que consiga dizer que não”.
"Espero que a oposição esteja atenta a qualquer manobra para que, de facto, sejam eleições livres e justas”, começa por afirmar o músico angolano, acrescentando que é conhecedor de "como funciona a malandrice” no seu país de origem. "Esperemos que seja uma coisa verdadeiramente clara que reflita os sentimentos da população”, afirma.
Citando o conhecido ditado português - "a esperança é a última a morrer" - o músico explica que quer acreditar numa mudança.