O procurador-geral da República de Angola disse hoje que as autoridades portuguesas chegaram a equacionar o envio do processo com a investigação ao ex-vice-Presidente angolano para Luanda, mas que recuaram após a publicação de uma Lei de Amnistia.
O ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos atribuiu a concessão, por 60 anos e cerca de 130 milhões de euros, dos terrenos da marginal da Corimba, em Luanda, conforme despacho presidencial a que a Lusa teve hoje acesso.
A administração da petrolífera Sonangol recusou hoje, em comunicado, acusações de discriminação de quadros angolanos na política de contratações, nomeadamente de portugueses, recordando que entre os 8.129 colaboradores ao serviço, apenas 20 são expatriados.
O ministro da Administração do Território e da Reforma do Estado angolano, Adão de Almeida, pediu hoje "disciplina e autoridade" à gestão do novo governador da província de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, que sucede no cargo ao general Higino Carneiro.
A polícia do Zimbabué deteve um jornalista que escreveu que a primeira-dama, Grace Mugabe, terá dado roupa interior usada e camisas de noite a apoiantes do partido no poder, indicou hoje uma organização não-governamental.
Um dos maiores desafios do novo presidente de Angola, João Lourenço, é "impor-se como Presidente", de acordo com o investigador Didier Péclard que hoje participou num colóquio sobre Angola, em Paris.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços Domésticos de Luanda denunciou hoje que muitos empregadores estão a despedir os funcionários "sem justa causa" e furtando-se ao pagamento das contribuições para a Segurança Social, além das "faltas de respeito diárias".
A petrolífera Sonangol, liderada por Isabel dos Santos, deixou de ter a figura de presidente da comissão executiva, conforme novo estatuto orgânico aprovado pelo ex-chefe de Estado angolano, que entrou em vigor depois da posse de João Lourenço.
O porto de águas profundas de Caio, em construção no enclave angolano de Cabinda por 700 milhões de euros, deverá atingir a "plena capacidade operacional" no início de 2019, "um ano antes do previsto", anunciou a administração.
O novo ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, garantiu hoje que a diplomacia angolana vai "assumir o seu papel de motor nas relações externas", admitindo que o país ainda necessita de organização para beneficiar do investimento externo.