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Portugal vive um dos momentos mais difíceis da história das relações com Angola.

Post by: 28 Setembro, 2017

O Presidente está preocupado. A ovação que teve em Luanda está a servir ao governo para disfarçar o incómodo.

O mergulho na Baía de Luanda, a habitual descontração do Presidente, a ovação durante a tomada de posse do novo chefe de Estado João Lourenço, os abraços e a selfies em solo angolano, tudo serviu para dar uma imagem de distensão nas relações Portugal-Angola que não disfarça o essencial: Marcelo está preocupado com a tensão máxima que se vive neste momento entre os dois países.

Os vários apelos feitos em Luanda para que os dois países ultrapassem as divergências – que já vão no ponto de Luanda considerar que Portugal interfere na sua “soberania” e admitir recorrer aos tribunais internacionais – espelhou a preocupação do Presidente face à situação que está criada. Na realidade, o assunto Angola é neste momento, como se comenta em Belém, “gelo fino”.

É evidente que a ovação que foi dispensada a Marcelo em Angola serviu de tranquilizante. Pelo menos serviu ontem para o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, fingir, em resposta aos jornalistas, que não ouviu a omissão de Portugal na lista de países amigos do novo presidente angolano.

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