José Eduardo dos Santos, antigo chefe de Estado angolano disse em entrevista que deseja ser lembrado como um grande patriota.
O percurso de José Eduardo dos Santos na presidência da república teve início em 1979 na sequência do falecimento de Agostinho Neto e terminou nesta terça-feira, 38 anos depois. Entretanto, falando numa entrevista concedida em 2013 a uma televisão brasileira, o antigo chefe de Estado angolano disse que gostaria de ser lembrado como um grande patriota: “quero ser lembrado como um grande patriota” disse.
Dos Santos não descarta possibilidade de escrever memória sobre a sua trajectória política.
Entretanto, o Jornalista Coque Mukuta diz que contrariamente ao que deseja, o nome de José Eduardo dos Santos será sempre lembrado pela negativa.
O jornalista que falava em directo da Radio Despertar em Viana apontou as denuncias de assassinato de activistas e a impunidade como nódoa negra que mancham o legado de José Eduardo dos Santos: “O jornalista Ricardo Melo, Professor deputado Mfulupinga Lando Víctor, os activistas Isaías Cassule e Alves Kamulingue, o engenheiro Manuel Hilberto Ganga assim como o pequeno Rufino António, o adolescente de 14 anos morto por pela sua própria tropa nunca serão esquecidos de terem sido mortos no seu consulado” disse.
Por sua vez, o politologo, Diavita Alexandre Jorge, atribui mérito a José Eduardo dos Santos pela conquista da paz e reconciliação nacional, apesar de contestar a sua longevidade.
“A de ser bem lembrado, talvez so a questão da longividade” disse.
Politólogo, Diavita Alexandre Jorge, atribui merito a José Eduardo dos Santos pela conquista da paz e reconciliação nacional. O antigo chefe de Estado quer ser recordado com um grande patriota.
Voz da Angola