Em declarações à imprensa, o mandatário Carlos Ferreira Pinto, coordenador da Comissão de Disciplina e Auditoria do Comité Central, referiu que partido no poder deu início ao seu trabalho de preparação das candidaturas logo após a aprovação pelo Comité Central do partido.
Quando o Tribunal Constitucional realizou, em março, um seminário com todos os partidos políticos e coligações, o MPLA "estava já no terreno há bastante tempo e com uma boa velocidade", acrescentou.
O político sublinhou que, com o depósito da candidatura, o MPLA formalizou a sua intenção de manter o "exercício do poder político neste mandato de 2017-2022".
Segundo Carlos Ferreira Pinto, com a entrega da candidatura fica formalizada o cabeça de lista, candidato a Presidente da República, o atual vice-presidente do MPLA, João Lourenço, e o candidato a vice-Presidente, Bornito de Sousa, atual ministro da Administração do Território.
Após a entrega, a comitiva do partido foi convidada a visitar ao Centro de Processamento de Dados, onde trabalham cerca de 600 pessoas.
Sobre o funcionamento do Tribunal Constitucional, Carlos Ferreira Pinto salientou que há muitas melhorias a registar, comparativamente aos processos eleitorais de 2008 e 2012.
"Nas segundas eleições, de 2008, o Tribunal Constitucional acabava de ser constituído, foi uma atividade um tanto ou quanto intensa e também feita de uma certa pressão. Em 2012, foi muito mais suave", disse o dirigente, manifestando confiança no desenrolar do processo eleitoral este ano.
O Tribunal Constitucional de Angola indicou o prazo de 02 a 21 de maio para os partidos políticos e coligações legalmente reconhecidos apresentarem as suas candidaturas às eleições gerais de 23 de agosto.
O mandatário do MPLA referiu que, formalizada a candidatura do partido, continuam os trabalhos a nível interno, nomeadamente a apresentação do candidato do MPLA em todo o país, seguindo-se nos próximos tempos a apresentação pública do seu Programa de Governação para o período 2017-2022.
O MPLA foi o único partido a divulgar a lista de candidatos (círculos nacional e provinciais) às eleições, liderada por João Lourenço e da qual fica excluído o líder do partido e chefe de Estado desde 1979, José Eduardo dos Santos.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, convocou por decreto presidencial de 25 de abril, para o 23 de agosto deste ano as eleições gerais em Angola.
LUSA