"Este é um momento importante da vida da nossa força política. Vamos acolher bem na nossa CASA os novos membros da família. Juntam-se a nós porque somos fortes e sérios, os sérios juntam-se aos sérios, os bons juntam-se aos bons", afirmou o líder daquela coligação, a terceira força política em Angola.
Abel Chivukuvuku falava hoje durante a abertura da segunda reunião ordinária do conselho deliberativo nacional da coligação, tendo confirmado que o Tribunal Constitucional de Angola "já anotou a adesão e o ingresso do Bloco Democrático e do PDP-ANA à CASA-CE".
Além, agora, do Bloco Democrático e do Partido Democrático para o Progresso e Aliança Nacional de Angola (PDP-ANA), a coligação CASA-CE integra ainda o PADDA-AP, PPA, PALMA e PNSA.
Abel Chivukuvuku que se manifestou "pronto para conduzir Angola numa mudança pacífica, ordeira, positiva, inclusiva e segura para todos", disse na ocasião "que todos indicadores apontam que a coligação que lidera será na sequência das eleições de 2017 um fator fundamental e incontornável na definição do futuro" do país.
A coligação CASA-CE foi criada em 2012, obteve 6% e elegeu oito deputados para a presente legislatura.
Neste encontro, que junta em Luanda todos membros do conselho deliberativo da coligação, Abel Chivukuvuku exigiu que as eleições marcadas para 23 de agosto sejam "efetivamente livres, justas e transparentes" e classificou como "ilegais" as pretensões da Comissão Nacional Eleitoral de Angola quanto à "contratação de empresas prestadoras aos serviços eleitorais", já envolvidas nas eleições de 2012.
"Queremos voltar a alertar que não são um bom presságio", apontou.
Abel Chivukuvuku criticou ainda o tratamento "desigual" dos órgãos estatais de comunicação aos partidos políticos "potenciais concorrentes".
"Esperamos que as instituições públicas vocacionadas e responsáveis pela condução de todo contexto e processo eleitoral corrijam em tempo útil todas estas anomalias, para que as eleições decorram em clima de alegria, festa e verdade", concluiu.
LUSA