A informação consta de um decreto presidencial de final de maio, que aprova o quadro de pessoal do Palácio Presidencial, juntamente com o da Residência Oficial do vice-Presidente, neste caso com 21 postos de trabalho criados.
No documento, assinado por João Lourenço, empossado chefe de Estado em setembro último, ao qual a Lusa teve hoje acesso, refere-se que no caso do Palácio Presidencial, além do administrador do edifício, são criadas as especialidades de gestor da Residência oficial e Gestor do Palácio Presidencial.
Há ainda seis vagas que se distribuem por governanta, mordomo, técnico de laboratório e chefe de sala.
Entre outras 10 vagas, noutra área, incluem-se um técnico de manutenção mobiliária, um técnico de jardinagem e um técnico de fumigatório.
O quadro de pessoal daquele que durante o período colonial português foi o palácio do governador, em plena cidade alta de Luanda, inclui, entre outros, cozinheiros, pasteleiros, engomadeiras, copeiros e 14 empregados de limpeza.
No Orçamento Geral do Estado (OGE) angolano para 2018, o Governo inscreveu uma verba de 3.885 milhões de kwanzas (14 milhões de euros) apenas para manutenção e conservação de infraestruturas adstritas ao Palácio Presidencial, em Luanda.
Somam-se quase 10 milhões de kwanzas (35 mil euros) para a aquisição de equipamentos e 11,5 milhões de kwanzas (41 mil euros) para a compra de mobiliário e decoração do palácio.