O prémio passará a ser atribuído pelo referido ministério no dia 4 de Abril, data das comemorações do Dia da Paz em Angola, às pessoas físicas ou jurídicas que tenham contribuído, com destaque para a protecção, promoção e aprofundamento dos direitos humanos e da cidadania em Angola.
O prémio prevê as categorias “Personalidade do Ano em Direitos Humanos”, “Pesquisa em Direitos Humanos”, “Acções comunitárias e Humanitárias” e Cultura de Paz e Cidadania”, segundo a proposta do prémio, em discussão no workshop sobre estratégia do Executivo dos direitos humanos a médio prazo.
Nesse contexto, de acordo o governante, prevê-se criar um Observatório Nacional sobre os direitos humanos, o que implicará uma maior organização e articulação das comissões provinciais de direitos humanos.
Os referidos organismos deverão avaliar os direitos humanos, a nível local, e produzir relatórios sobre a matéria e serem submetidos ao Conselho de Segurança Nacional, que, por sua vez, fará uma avaliação idêntica que se faz em assuntos de defesa, segurança e ordem interna.
O ministro reiterou que um dos principais objectivos da estratégia do Executivo sobre direitos humanos discutido hoje é adquirir a “maioridade nacional em direitos humanos”.
“Temos que ser nós, angolanos, com capacidade para fazer a avaliação dos direitos humanos no país, dos erros que se cometem, fazer os juízos, a condenação e a correcção, para não dependermos das avaliações que se fazem de fora de pessoas que nem sempre conhecem a realidade e a complexidade da situação local”, finalizou.