O antigo presidente da coligação CASA-CE tinha sido internado, em Abril último, na Clínica Girassol, em Luanda, tendo-lhe sido diagnosticado malária.
Dias depois, foi evacuado para a África do Sul, a fim de dar continuidade à recuperação e estabilização da sua saúde.
Já em Luanda, o político foi recebido hoje, em audiência, pelo Presidente da República, João Lourenço.
“Vim agradecer a solidariedade do Presidente da República, que, apesar das suas múltiplas tarefas, foi visitar-me ao hospital e vim agradecer, também, a pronta intervenção das instituições públicas”, afirmou.
Abel Chivukuvuku prometeu realizar, em breve, uma conferência de imprensa para falar do estado dos hospitais no país e do seu futuro político.
Sobre a sua saída da CASA-CE e da possível criação de um novo partido, “dentro de três meses o apito vai tocar e vamos indicar o caminho. Não com o PODEMOS, porque, há dois dias, o Tribunal Constitucional, sem assinatura do juiz-presidente, chumbou o PODEMOS”, sublinhou.
Sobre o facto de o PODEMOS ter sido, mais uma vez, chumbado, Abel Chivukuvuku disse não constituir novidade, na medida em que faz parte de uma “tentativa-padrão” de impedi-lo a voltar para a vida política. Sem falar em aliados, disse haver alternativas para a criação de uma força política. Para o político, uma das alternativas passa por “criar a sua força política de raíz com os seus seguidores”, disse Abel Chivukuvuku, afirmando desconhecer qualquer iniciativa de ligação ao partido de Quintino Moreira, o APN.