Segundo fontes da Voz de Angola, durante o encontro, os três líderes partidários emitirão uma posição comum sobre actualidade política de Angola.

A Conferência de Imprensa Tripartida (UNITA, PRA-JA e BD) vai abordar, entre outros pontos, sobre a proposta de lei da revisão pontual da Constituição da República de Angola, nesta quarta-feira dia 10 de Março de 2021.

Provavelmente, nas eleições de 2022 poderá haver uma coligação de partidos formada pela UNITA, PRa-JA (ainda não legalizado) e o Bloco Democrático.

Em conferência de imprensa entre a maior força política da oposição angolana, UNITA, o PRA-JA Servir Angola e o Bloco Democrático, realizada a 18 de Fevereiro, em Luanda, foi discutida com bastante preocupação a actual situação política e social que Angola vive.

Adalberto Costa (UNITA), Abel Chivukuvuku (PRA-JA) e Justino Pinto de Andrade (Bloco Democrático), estariam a partir desta altura, a coordenar inúmeros esforços para alegadamente colocarem o MPLA na lugar de oposição em Angola, conforme declarações na conferência Tripartida.

De acordo com os líderes partidários, Adalberto Costa Júnior, Abel Epalanga Chivukuvuku e Justino Pinto de Andrade do Bloco Democrático, há sobretudo a predisposição para coordenar os esforços conjuntos, no sentido de se ter uma Angola melhor para todos.

Unânimes, os líderes afirmaram seguramente que, os esforços neste sentido serão igualmente uma mais valia para colocar o partido no poder, há quase 45 anos, MPLA, na oposição.

Durante a sua intervenção, Adalberto Costa Júnior, presidente da UNITA, considerou, entre outros factos que, o MPLA é apenas um projecto de poder e não projecto de sociedade.

"É hora de mudar e ser humilde. Vamos juntar esforços e abraçar em conjunto caminhos que defendam o interesse nacional, pondo de lado esses tremendos muros de protecção partidária que tantos danos nos causam", disse em uma reflexão recentemente.

Neste mesml dia, o líder do Bloco Democrático, Justino Pinto de Andrade, afirmou que, só na oposição o MPLA vai entender a realidade deste país, porque até agora têm vivido uma ficção.