Luís Nunes será substituído na Huíla por Nuno Bernabé Mahapi Dala, até agora vice-governador desta província para os serviços técnicos e infraestruturas.
Rui Falcão tem sido apontado na imprensa angolana como uma voz crítica do executivo angolano, em rota de colisão com João Lourenço, e já teria manifestado vontade de abandonar o cargo.
Há duas semanas, o Presidente angolano deslocou-se a Benguela e visitou um hospital na Baia Farta e uma fábrica têxtil, adjudicada ao grupo zimbabueano Baobab Cotton, mas algumas informações incertas sobre os investimentos terão desagradado ao chefe do executivo.
Luís Nunes, ligado à Omatapalo, uma das maiores empresas de construção da Huíla foi nomeado governador provincial em setembro de 2018.
A Omatapalo tem sido uma das principais beneficiárias de contratos públicos no mandato de Joao Lourenço, mas a empresa tem sempre rejeitado qualquer irregularidade na relação com o Estado angolano.