Nfuca Muzembe, que deu a conhecer o facto em conferência de imprensa, referiu que a nova formação política caracteriza-se como sendo de centro-esquerda, em termos ideológicos, por pretende unir os pontos positivos de um e de outro sistema político.
Adianta que o “Esperança”, cujas bases estão já criadas ao nível de todo o país, não pretende socorrer-se do Movimento de Estudantes de Angola (MEA), como muito se quer fazer crer.
De igual modo, Nfuca Muzemba negou que esteja a receber apoios de forças políticas ou entidades, acrescentando que os indivíduos que compõe o “Esperança” já deram mostra da sua capacidade de trabalho para a concretização de grandes desafios.
No entanto, ressaltou que, apesar de estar em fase de criação, a possibilidade do surgimento de uma nova força política tem gerado muita agitação no xadrez nacional, o que em seu entender é positivo.
Esta nova força, argumenta, visa projectar a alternância, que resultará numa grande mudança para o país, bem como a sua projecção para o futuro.
Neste contexto, o coordenador do “Esperança” referiu que, em 2022, a participação desta força política no processo eleitoral será uma certeza.
Por este facto, considera que esta será a terceira via, pelo facto de as formações políticas que lutaram pela independência terem já dado tudo o que tinham para dar.
Entre os desafios, elencou sectores como o da saúde, educação, emprego, reforço da democracia e combate à corrupção, como elementos fundamentais desta formação política em criação.