“É uma fase difícil que estão a atravessar e a grande família da justiça precisa de estar, como sempre, toda unida”, referiu Queiroz.
Segundo o ministro, os colegas afetados pelo novo coronavírus precisam da força, apoio e encorajamento “para ultrapassarem estes momentos particularmente difíceis de suas vidas”.
“Faço votos para que tenham todos uma rápida recuperação. Sejam pacientes nos tratamentos, cumpram as indicações médicas e tão logo, quanto possível, regressem novamente ao nosso convívio, no desempenho das suas atividades laborais”, referiu o ministro na sua mensagem.
Angola regista desde a segunda quinzena deste mês a sua quarta vaga de covid-19, com circulação confirmada da variante Ómicron, estando as autoridades sanitárias preocupadas com o aumento exponencial de casos, atingindo pela primeira vez, desde o início da pandemia, os quatro dígitos.
Na terça-feira, foi anunciado o recorde de casos, com o registo de 3.090 casos confirmados, sendo o número de casos notificados, nas últimas 24 horas de 1.688 casos positivos, quatro óbitos e 78 recuperados da doença.
Por esta altura, o país apresenta o cumulativo de 78.475 casos, 1.760 óbitos e 64.124 recuperados da doença, estando ativos 12.591 casos, dos quais sete em estado crítico, 28 graves, 79 moderados, 83 leves e 12.394 assintomáticos.
A ministra da Saúde disse, na segunda-feira, dia em que arrancou uma campanha massiva de testagem em Luanda, o foco da doença, que famílias inteiras estão infetadas com o novo coronavírus.
A covid-19 provocou mais de 5,41 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.