Na sua mensagem ao país por ocasião do final do ano, João Lourenço salientou que o mundo vive um momento de incertezas sem precedentes na história dos últimos 70 anos, pelo que, 2023 afigura-se como "um ano de grandes desafios" também para Angola.
“A situação exigirá de cada um de nós mais dedicação ao trabalho, mais unidade de ação para contrariarmos a tendência negativa da economia mundial. Temos fé que com trabalho, realismo e otimismo, seremos capazes de ultrapassar sem grandes sobressaltos o momento difícil que o mundo vive”, assinalou.
O chefe de Estado angolano, reeleito para um segundo mandato em agosto, realçou que o país optou "democraticamente pela continuidade de um projeto de Nação que tem vindo a merecer a confiança da maioria dos angolanos e da comunidade internacional".
"Acredito que, juntos, podemos continuar a consolidar o Estado democrático de Direito e edificar uma sociedade inclusiva, de livre expressão, com direitos e oportunidades iguais de justiça e solidariedade social", disse, comprometendo-se a continuar a trabalhar "com todo o empenho e determinação" na criação das condições para garantir um desenvolvimento harmonioso no país, através de políticas eficazes e de obras estruturantes para captar o interesse dos investidores nacionais e estrangeiros, na diversificação da economia, na criação de emprego, aproveitando as enormes potencialidades que o país oferece”, referiu.
João Lourenço reafirmou a intenção de investir “cada vez mais” na educação e saúde, “porque só um povo educado e saudável pode competir e superar, com êxito, os enormes desafios que o mundo impõe a todos os níveis”.
“Nesta quadra festiva, renovamos as esperanças de uma vida melhor e priorizamos a nossa atenção para os mais vulneráveis da nossa sociedade, as crianças, os idosos, os doentes e os mais pobres” sublinhou João Lourenço.
“É para elas e para eles que dirijo, em primeiro lugar, os meus votos de que possam encontrar a solidariedade dos seus próximos e da sociedade em geral. Queremos igualmente expressar o nosso apreço a todos os que põem os seus deveres acima dos seus interesses pessoais e que garantem a segurança coletiva das pessoas e bens”, acrescentou.
Para todos os doentes, que se encontram acamados nos hospitais ou em casa, o chefe de Estado manifestou a sua solidariedade, bem como aos presos que cumprem as suas penas.