“Em nome da Assembleia Nacional desejamos sucessos ao contingente militar da componente de operação de paz, na região leste da República Democrática do Congo”, disse Carolina Cerqueira ao encerrar a plenária extraordinária que aprovou o Projeto de Resolução que autorizou ao Presidente angolano, João Lourenço, o envio das forças.
Carolina Cerqueira recomendou aos militares angolanos “que se destaquem com disciplina e elevado sentido de missão na defesa dos direitos fundamentais e segurança das populações civis, em particular na proteção e defesa dos direitos das crianças, das meninas e das mulheres”.
“Principais vítimas do conflito e que diariamente são alvo de sevícias humanas e de crimes sexuais hediondos”, frisou.
Segundo Carolina Cerqueira, os crimes contra as populações indefesas provocaram já mais de dez milhões de vítimas, conforme o relatório que foi apresentado na 146.º Assembleia da União Interparlamentar (UIP, sigla em inglês), realizada este mês no Reino Bahrein.
“Por isso nós pensamos que é importante que o papel de Angola na desmilitarização e na paz na sub-região da África Central e a paz no leste da República Democrática do Congo seja o mais urgente possível para uma paz efetiva do continente africano em geral”, salientou.
A missão angolana, com a duração de 12 meses, tem como objetivo assegurar as zonas de acantonamento do M23, com um efetivo estimado entre 1.400 a 1.600 homens, cessada que estão as hostilidades entre as forças armadas congolesas e o grupo rebelde.