João Lourenço, que falava na tomada de posse do conselho de administração da petrolífera estatal angolana, reconduzido na sua quase totalidade após final do mandato de cinco anos, quer que a administração da Sonangol trabalhe no aumento da produção de petróleo, em particular do gás, num momento em que o país deixou de ser membro da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
“Foi constituído um novo consórcio do gás, foram feitas alterações à legislação para incentivar a produção do gás, no sentido de ver se Angola deixa de ser apenas um grande produtor e exportador de petróleo mas, se possível, de preferência, um grande produtor e exportador de gás natural”, exortou o chefe do executivo angolano.
Apontou ainda as “importantes infraestruturas do setor” que estão em fase de construção, como a Refinaria do Lobito e o Terminal Oceânico da Barra do Dande, pedindo que sejam concluídas “em tempo útil”.
“Esperamos muito deste Conselho; que tenha também a ambição de começar a olhar para outras fontes de produção de energia, a exemplo do que outras empresas congéneres já fizeram”, disse ainda João Lourenço aos administradores da Sonangol, salientando “que o mundo clama por novas fontes de produção de energia”.
“Vocês já estão no ramo, é uma questão de criar mais um braço que possa, então, passar a atender a esta necessidade premente de diversificarmos as fontes de produção de energia.”, reforçou o presidente angolano.