Em declarações aos jornalistas, em Luanda, após encontrar-se com o seu homólogo português, Paulo Rangel, Téte António afirmou que este “foi um momento importante para passar em revista a relação bilateral” e uma oportunidade para analisar outros domínios onde se pretende continuar a impulsionar esta relação dinâmica e que passa pela identificação de novos instrumentos jurídicos.
Em causa estão 17 instrumentos jurídicos que estão a ser negociados neste momento, adiantou o ministro das Relações Exteriores.
Sem detalhar os acordos, Téte António indicou que abrangem vários domínios económicos, formação profissional e investimentos que possam beneficiar a internacionalização de Angola na região.
O chefe da diplomacia angolana adiantou que, em paralelo com a visita de Luís Montenegro, a partir de 23 de julho, estarão presentes em Angola empresários portugueses, já que está a ser preparado um Fórum de Negócios, na mesma altura da Feira Internacional de Luanda (Filda), que decorre de 23 a 28 de julho.
Com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, foi também hoje analisada a situação dos confitos a nível internacional e regional, destrancando-se o Sudão, um conflito que Téte Antonio considerou precisar de mais intervenção da comunidade internacional.