O Estado recuperou cerca de 30 imóveis que o antigo director do extinto Gabinete de Revitalização da Comunicação Institucional e Marketing (GRECIMA), Manuel Rabelais, obteve através da apropriação indevida de fundos públicos. O advogado João Gourgel considera que o Estado incorreu na ilegalidade ao passar para o seu nome os bens apreendidos.
Angola recuperou seis mil milhões de dólares e apreendeu outros 21 mil no âmbito do confisco de ativos, metade dos quais no exterior, anunciou hoje a procuradora-geral adjunta, sugerindo a criação de uma estrutura autónoma para gestão dos ativos
A procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola anunciou esta sexta-feira que o Serviço Nacional de Recuperação de Ativos “procedeu à apreensão de 25% das participações sociais que a sociedade comercial Geni detém no capital social da Unitel”.
O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos angolano apelou hoje aos Estados onde foram arrestados ou apreendidos bens e dinheiro resultantes de atos de corrupção cometidos em Angola que os devolvam ao país.
A diretora do Serviço de Recuperação de Ativos de Angola (SENRA), Eduarda Rodrigues, disse hoje que há cerca de 50 mil milhões de dólares em processos que estão em investigação patrimonial, admitindo perdas por ultrapassagem de prazos judiciais.
O Estado angolano já apreendeu cerca de 13 mil milhões de dólares em bens e valores retirados do erário público, dos quais cerca de metade no estrangeiro, incluindo dois milhões em Portugal.
O Governo angolano vai gastar cerca de 40 milhões de euros para reabilitar um conjunto de edifícios recuperados pelo Estado angolano e que foram “severamente vandalizados”.
Oficiais de diligências do Tribunal Provincial de Malanje e da Procuradoria-Geral da República (PGR) arrestaram, preventivamente, esta quarta-feira, seis empreendimentos comerciais à empresa ZECIND, propriedade de Carlos Mulu.
O Serviço Nacional de Recuperação de Activos da Procuradoria-Geral da República (PGR) procedeu, esta quarta-feira, em Moçamedes, à apreensão de um edifício comercial, construído com fundos públicos.
A ministra angolana das Finanças afirmou hoje que o impacto dos ativos recuperados pelas autoridades angolanas no âmbito de crimes económicos só vai refletir-se nas contas públicas com o fim dos processos judiciais e decisões sobre o seu destino.