A nova composição da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola foi hoje aprovada apenas com os votos favoráveis do MPLA, partido no poder, depois de os deputados da UNITA, maior partido da oposição, terem abandonado o parlamento.
O líder da UNITA, maior partido da oposição em Angola, disse hoje que o rival MPLA, no poder, precisa de controlar a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e o Tribunal Constitucional, porque “não tem condições de manter o poder” sem estes órgãos.
O deputado Milonga Bernardo, do MPLA, partido maioritário no parlamento angolano, acusou hoje os colegas da UNITA, oposição, de reclamarem sobre a composição da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) sem referirem qualquer disposição legal.
Os deputados da UNITA abandonaram hoje a Assembleia Nacional angolana em protesto contra a composição da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) proposta pelo MPLA que será hoje votada na plenária, depois de verem rejeitados dois requerimentos.
A UNITA, principal partido da oposição, garantiu esta sexta-feira, 25, que "vai continuar a lutar" para obrigar o MPLA a respeitar a composição da "verdadeira" Comissão Nacional Eleitoral, resultante das eleições de 2022.
A Assembleia Nacional aprovou hoje, na especialidade, sem os votos da UNITA, maior partido da oposição angolana, o Projeto de Resolução que aprova a designação do número de representantes de partidos políticos com assento parlamentar na Comissão Nacional Eleitoral.
O parlamento angolano aprecia na próxima semana a resolução que altera a composição da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), na sequência de críticas do grupo parlamentar misto PRS-FNLA (oposição) que contesta a atribuição de apenas um comissário.
O parlamento angolano aprovou hoje, na especialidade, a composição da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), atribuindo nove representantes ao MPLA (no poder), cinco à UNITA e ao grupo parlamentar misto PRS-FNLA e ao PHA um cada.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana recebeu já os relatórios de prestação de contas de quatro partidos políticos, concorrentes às eleições gerais de 24 de agosto, disse hoje à Lusa fonte oficial da instituição.
A CNE angolana pediu hoje ao Tribunal Constitucional (TC) para indeferir os recursos contenciosos da UNITA, Bloco Democrático (BD) e da coligação CASA-CE, "por falta de provas e sustentação legal", e que valide os resultados definitivos das eleições.