Em declarações hoje, quarta-feira, à Angop o director de cemitérios e morgues do GPL, Filipe Mahapi, que falava no âmbito da celebração do Dia dos Finados, que se comemora na quinta-feira, disse que os aparelhos para incineração dos corpos já se encontram em posse das autoridades provinciais de Luanda, aguardando pela sua montagem e procedimentos legislativos.
Explicou que o trabalho de cremação, apesar de não estar aprovado por lei, nem muitas vezes por ética familiar devido a cultura dos angolanos, é um serviço que estará a disposição dos munícipes logo que os procedimentos para o andamento do processo forem concluídos.
No que toca ao funcionamento da Morgue Central junto do hospital Josina Machel, Filipe Mahapi garante o bom andamento do espaço restaurado há cinco, que funciona com 74 lugares e uma câmara denominada “ Cinco”, esta última sob responsabilidade da Polícia Nacional e que tem como objectivo conservar os corpos não identificados encontrados na via pública.
Quanto aos velórios, Filipe Mahapi diz que a fraca solicitação dos serviços do Velório da Santana, apesar de ser uma das melhores salas de Luanda, deve-se a algumas restrições exigidas aos solicitantes no que toca ao uso de bebidas alcoólicas, o consumo de certos alimentos, sendo que aos familiares são permitidos apenas levar água, alguns aperitivos.
Quanto a falta de meios para trabalho dos coveiros registados em alguns cemitérios, o responsável informa que segundo uma estratégia do GPL, no âmbito do encerramento dos cemitérios da Santana e Alto das Cruzes, o material em stock, como marretas, cordas e até carretas eléctricas, foi todo fornecido ao Benfica.
Assegura que as dificuldades têm sido levadas em conta e logo que forem ultrapassados os problemas financeiros as autoridades vão equipar os cemitérios.