×

Aviso

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 801

Grupo de cidadãos da sociedade civil angolana solidário com professores em greve

28 Abril, 2017

Um grupo de cidadãos da sociedade civil, entre os quais jovens activistas, conhecidos como 15+2, manifestou solidariedade aos professores angolanos, a cumprirem hoje o seu quarto dia de greve.

Numa declaração distribuída à imprensa, o grupo refere que a greve é um direito consagrado na Constituição angolana e constitui um instrumento de luta para que as "exigências legítimas" dos professores angolanos sejam cumpridas para seu benefício e do sistema nacional de educação. 

Os subscritores da declaração de solidariedade, um dos quais o luso-angolano Luaty Beirão, encorajam todos os professores grevistas, "para que mantenham a coragem, audácia e a firmeza necessárias para o alcance das metas e objetivos que presidem à greve". 

"Estamos informados das ameaças coações e diabolizações de que muitos professores têm sido vítimas, por exercerem o direito de exigir melhores condições salariais, de progressão de carreira e laborais. Mas a crença na mudança deve ser mais forte que o medo", lê-se no documento. 

A greve de professores angolanos do ensino geral entrou hoje no seu quarto dia, nesta que é a segunda fase de paralisação das aulas, depois de já o terem feito nos dias 05, 06, e 07 de abril, reivindicando dentre outras questões melhores condições de trabalho e reajuste do seu salário.

O Sindicato Nacional de Professores diz aguardar desde 2013 por respostas do Ministério da Educação e das direções provinciais de Educação ao caderno reivindicativo, nomeadamente sobre o aumento do salário, a promoção de categoria e a redução da carga horária, mas "nem sequer 10% das reclamações foram atendidas".

Lusa

- --