A informação foi avançada hoje à imprensa, em Luanda, pelo ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, nas vestes de coordenador geral do Programa Espacial Nacional.
O Angosat, construído na Rússia, com mil 55 quilogramas e 262.4 quilogramas de carga útil, ficará na posição orbital 14.5 E e terá uma potência de três mil 753 W, na banda CKu, com 16C+6Ku repetidores. Terá 15 anos de "vida útil".
Como satélite geoestacionário artificial, o Angosat estará localizado a 36 mil quilómetros a nível do mar. Sua velocidade coincidirá com o da rotação da terra e conseguirá cobrir um terço do globo terrestre.
O centro de controlo e missão de satélites do Angosat1 encontra-se na comuna da Funda, norte da província de Luanda. O satélite angolano vai possuir um centro primário de controlo e missão em Angola e outro secundário na Rússia, em Korolev. Este é um dos sete projectos do Programa Espacial nacional.
A 13 de Novembro de 2017, o vice-primeiro-ministro da Federação Russa, Yuri Trutnev garantiu que o satélite AngoSat-1, construído pela Corporação Energética de Míssil e Espaço da Rússia, para o Governo angolano, está programado para ser lançado neste mês.
Em 2009 firmou-se o contrato entre Angola e a Rússia, representados pelo Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação da República de Angola e FSUE “Rosoboronexport”, respectivamente, para a construção, lançamento e operação do satélite ANGOSAT-1.
O ANGOSAT é a denominação do primeiro satélite angolano geoestacionário que fornecerá oportunidades de expansão dos serviços de comunicação via satélite, acesso à internet, rádio, e transmissão televisiva.