Falando a comunicação social, Bento Kangamba, condenou veementemente a postura de alguns órgãos de imprensa digital que numa abordagem jornalista sem fundamento e em desrespeito total as normas básicas do jornalismo publicaram notícias infundadas sobre uma eventual indisposição de saúde do Presidente José Eduardo dos Santos.

Estas informações postas a circular na imprensa digital, rápidamente ganharam dimensão internacional com alguns média da CPLP a questionarem a veracidade da notícia. Em Angola, algumas plataformas digitais acabaram por reproduzir a notícia causando algum debate.

Para Bento Kangamba, deve-se respeitar a figura do Presidente da República enquanto mais alto magistrado da Nação e enquanto ser humano que merece todo respeito. Na opinião do político, deve se respeitar a pessoa do Presidente da República e a sua família tal como se devem respeitar todos os cidadãos nacionais.

"Devemos ter calma, não difundir nem partilhar notícias irresponsáveis. Vamos trabalhar para manter a estabilidade do país e prepararmos com calma o nosso processo eleitoral onde todos os angolanos contam de maneira directa ou indirecta" concluiu o político.

O Presidente de Angola encontra-se em Barcelona a receber tratamento numa clínica privada. Viajou para a cidade catalã no princípio de maio e deverá regressar a Angola no início da próxima semana.

O político português João Soares usou as redes sociais esta quinta-feira, 11 de maio, para falar sobre o alegado agravamento do estado de saúde de José Eduardo dos Santos.

“Tenho estado a receber de Angola, desde há uma ou duas horas, mensagens sobre a gravíssima situação de saúde em que estaria, em Barcelona, José Eduardo dos Santos. Há também noticias, nomeadamente no ‘Maka Angola’, sobre grande apreensão entre os principais dirigentes do MPLA quanto a um possível falecimento de José Eduardo dos Santos”, começou por escrever João Soares.

“Quero sublinhar aqui, com a maior sinceridade, espero que as notícias sobre a morte de José Eduardo dos Santos sejam falsas. Espero que possa restabelecer-se e assistir a uma transição pacifica, e democrática, de poder na sua terra, Angola. Far-lhe-ia seguramente bem a ele, se ainda for a tempo, e sobretudo aos angolanos e a Angola. A liberdade e a democracia são remédio para as piores maleitas”, pode ler-se no texto do ex-ministro da Cultura.

Também José Milhazes, um conhecido jornalista e historiador português, escreveu nas redes sociais que “já corre o boato de que [José Eduardo dos Santos] morreu!”.

Recorde-se que o presidente angolano está no poder desde 1979. A 11 de março de 2016 anunciou que deixará a vida política ativa em 2018, ano em que completará 76 anos.

Redes sociais