Segundo apurou a Angop, junto de amigos que com ele estiveram nas últimas horas de vida, "Meke" demonstrava, desde a morte do pai, alguma intranquilidade psicológica e, na primeira pessoa, foi afirmando que havia de cometer suicídio.
Segundo um deles, que não se quis identificar, divertiram-se na noite passada numa das casas nocturnas da cidade, mas ele lamentou sobre problemas pessoais à noite toda, pelo que decidiram acompanhá-lo à casa, mas, chegados ao prédio, subiu a correr sem despedir-se dos amigos, pelo que não contavam que fosse tirar a própria vida.
Maria da Conceição, tia de "Meke", afirmou à Angop que há alguns meses que tentava falar com o sobrinho, mas este nunca se mostrou disponível, pois não atendia às suas chamadas.
Ao lamentar o ocorrido, afirmou que "a família está destroçada e não consegue entender a razão do sucedido, embora não tivessem faltado alertas sobre o comportamento do sobrinho", vincou.
O porta-voz do comando provincial da Polícia Nacional em exercício, Luís Filipe, exclareceu à Angop, que ainda se desconhecem as causas da atitude do jovem, mas garantiu que a corporação vai investigar.
Também conhecido por Didalelwa Júnior., "Meke", de 35 anos, era irmão mais novo do músico "JD", foi um jovem designer gráfico e tido como extrovertido pelos amigos.
O falecido deixa viúva e três filhos menores.